[Resenha] Branca de Neve - Os contos clássicos

1 de junho de 2016
Título do Livro: Branca de Neve - Os contos clássicos
Autor (a): Alexandre Callari
Editora: Generale
Número de Páginas: 224
Onde comprar: Amazon
Nota: 

Sinopse: Entre os diversos autores presentes na publicação organizada por Alexandre Callari estão, os irmãos Grimm, o aristocrata Giambattista Basile, os folcloristas Joseph Jacobs, Laura Gonzenbach, Thomas Frederick Crane e Ernst Ludwig Rochholz, o romancista Alexandre Pushkin, além de um conto do próprio Alexandre Callari, que deu via a sua própria Branca de Neve, recontando a história da bela de uma maneira peculiar.
As histórias de cada autor se passam nas mais variadas regiões europeias e abordam diversos temas bem atuais e humanos como a inveja, ciúme, traição e mentira, algumas com uma pitada de romance, terror, suspense e até mesmo tragédia. Todos os contos presentes no livro vêm com um comentário e análises que visam o entendimento dos elementos que compõem suas origens, já que as narrativas contém um pouco do folclore de diversos países como a Itália, Alemanha, Suíça, Escócia, Rússia, entre outros locais.
Além de incorporar sua própria história sobre a Branca de Neve, Alexandre Callari também comenta sobre as variações da história e da própria personagem ao longo de cada conto e cada versão, analisando também os filmes com a personagem, desde o primeiro lançado em 1902 até os que estão prestes a serem lançados.


Um livro que já estava ansiosa para ler tem um tempo, conhecer uma versão diferente da história que sempre ouvi quando era mais nova, ou dos filmes de Walt Disney que sempre assisti. Aqui encontramos algumas versões que não havia nunca imaginado que existisse.

A primeira que conhecemos é a versão dos irmãos Grimm, que por sinal é a mais conhecida depois da mais famosa, criada pela Disney. Mas imagine versões com Branca de Neve que despertou não com o lindo beijo do seu príncipe, mas com um belo tapa na cara, ou em outra história, onde ela é apresentada como escrava. Outro ponto bem curioso é o poder e a importância que tem o número sete. Além dos anões que já conhecemos, aqui encontramos versões como sete caixões, sete ladrões.

Me surpreendi com a madrasta, onde ela é, na verdade, a mãe real. Enfim, essas são algumas das histórias que vão nos surpreendendo aos poucos. A leitura é tão rápida e de certa forma leve, mesmo que em alguns momentos, como mencionado logo no epílogo, onde podemos ficar perturbados, mas acredito que seja por tamanha criatividade em determinada história, acredito ser versões de diferentes, pontos de vistas, ou imaginações um tanto férteis.

Gostei muito dessa experiência e pretendo pesquisar outras tantas. Afinal, uma história contada de diversas outras formas acaba mexendo com nossa criatividade.

O trabalho da editora foi impecável, sem erros de revisão e com uma diagramação linda, onde todas as páginas tinham bordas, e a capa um capricho ainda maior.

Indico a todos que gostam de histórias com versões distintas e tão criativas.

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