Magdalena Carmen
Frieda Kahlo y Calderón nasceu na Casa Azul, em 06 de julho de 1907, em uma
pequena cidade próxima à Cidade do México (hoje, distrito federal do país).
Seus pais tem origem alemã, indígena e espanhola. Ela é a terceira filha das
quatro que tiveram. Sempre próxima ao pai, foi com seis anos que sua vida
começou a se complicar, contraindo – primeiro – poliomielite, deixando uma
lesão em seu pé direito. Logo os apelidos surgiram, como Frida pata de palo (Frida perna de pau). Como
consequência disso, adotou o uso de calças, mas logo as trocou por longas e
diferentes saias, sua real marca pessoal.
Dali por diante,
começa a frequentar aulas de pintura. Mas novamente a vida deu uma freada
brusca. Aos dezoito anos sofre um grande acidente. O bonde no qual viajava
chocou-se com um trem. O para-choque de um dos veículos perfurou-lhe as costas,
atravessando a pélvis e saindo pela vagina, causando uma grave hemorragia. Após
diversos meses entre a vida e a morte, o acidente obrigou-a a usar coletes
ortopédicos, o que lhe renderam algumas de suas mais famosas pinturas.
Conheceu seu
esposo, Diego Riviera, em 1928, ao entrar no Partido Comunista Mexicano e, aos
vinte e dois anos, casou-se. O temperamento forte dos dois e os casos
extraconjugais, tornaram o relacionamento dos dois bem polêmico. Frida era
bissexual e chegou a ter um caso com Leon Trotski. Diego aceitava bem os
relacionamentos da amada com outras mulheres, mas não com homens. A separação
chega quando ela descobre que ele tinha um caso com sua irmã mais nova.
A união retornou
em 1940. Ao voltar para o marido, Frida constrói uma casa igual a dele, ao lado
da casa em que tinham vivido anteriormente. Ligadas por uma ponte, viviam como
marido e mulher, sem morar juntos.
Mesmo que Friga
tenha engravidado algumas vezes, nenhuma delas vingou. Tudo isso porque o
acidente que sofrera perfurou e comprometeu seu útero, sofrendo abortos em
todas as vezes.
Talvez seja por
isso que ela tenha tentado o suicídio por diversas vezes, utilizando facas e
martelos.
Após contrair uma
forte pneumonia em 1954, Frida foi encontrada morta. Mesmo que em seu atestado
de óbito tenha sido registrado a embolia pulmonar, não se descarta a hipótese
de uma overdose de remédios. Isso tudo porque em seu diário há o seguinte
registro:
Seu corpo foi cremado e depositado em uma urna em sua casa, que é
hoje o Museu Frida Kahlo.
Nossa!!! História triste mesmo, não lembrava desses detalhes da vida dela.
ResponderExcluirCoração Leitor