A Lista
Autor (a): Jennifer Tremblay
Editora: Autêntica
Número de Páginas: 80
Onde comprar: Saraiva | Livraria Cultura | Casas Bahia | Extra |
Sinopse: 'A Narradora se desespera; ‘O que você, Caroline, gosta no fato de ter filhos?’ , ‘Gosto da facilidade de se amar os filhos’. Gosto da facilidade de se compreender este texto. Gosto da tradução da Risa. Da poesia da Jennifer. Do ritmo alucinado de sua calma. Batidas à porta. Mais portas. Menos janelas. Mais saídas reais. Apareça lá em casa. Mesmo. Traga seu pijama. Eu acendo a lareira. Eu não tenho lareira. Mas acendo. Também trago no peito as marcas das minhas listas impossíveis. Também preciso parar. Abrir a porta. Pois trago no peito a memória de nossa humanidade possível. Apareça. Agora estou menos enlouquecida. Agora estou aqui, de verdade.
Resenha:
De início é um livro que se refere a listas,
longas listas, de lembretes e tarefas a listas simples do dia a dia. No fim e no
contexto geral, é um livro de culpa, a atormentada culpa de uma jovem mulher.
Um monólogo teatral que nos mostra a vida de
uma mulher bem atarefada com os filhos, com a casa, com o marido, sonhando com
um tempo para si. Ela recebe a visita de Caroline, sua vizinha, que mesmo com
quatro filhos, sempre tem um tempo pra ir visitá-la.
Caroline inclusive sonha em ter mais um filho,
o quinto, o que foi uma grande surpresa para nossa protagonista. Ela acaba
pedindo sua ajuda, mas com tantas tarefas e coisas para se fazer, ela acaba
esquecendo-se de conseguir um contato de um novo médico para a amiga.
Durante a narração da história, percebemos como
é tão corrida a vida dessa mulher, a culpa é sua companheira que não a abandona
em momento algum, sua negligência ou falta de tempo foi algo crucial para
determinado fim.
Um livro que nos faz refletir, deixando quase
que claro a questão de prioridades em nossas vidas, como se a todo momento que
fazemos listas imaginárias em nossas cabeças, e com o passar do tempo, questão
de minutos, certas tarefas já não tem a mesma importância, são todas passivas
de importância e de certa emergência.
Com uma escrita leve, direta e rápida, a autora
dividiu em quatro atos: Expiração, Opressão, Dispneia, Síncope, Asfixia,
Sufocação e Inspiração, pontos que deixam a personagem tão real e bem
construída, e com um entendimento das aflições e sentimentos dela.
A diagramação é um capricho, tamanho e fonte
ótima para leitura. A capa é simples, discreta e lindamente escolhida para tal história.
A autora faz jus aos prêmios que já conquistou,
que foram muitos e tantas obras traduzidas em diversos idiomas.
Oi!
ResponderExcluirAinda não conhecia o livro, parecer ser uma leitura bem levinha mesmo.
Fiquei curiosa para conhecer as listas e tarefas da personagem. rsrsrs
Beijos
Elidiane
http://www.leituraentreamigas.com.br/