[Resenha] O Bangalô

10 de janeiro de 2016

Título do Livro: O Bangalô
Autor (a): Sarah Jio
Editora: Novo Conceito
Número de Páginas: 320
Onde comprar: Amazon | Saraiva | Fnac | Extra

Sinopse: Verão de 1942. Anne tem tudo o que uma garota de sua idade almeja: família e noivo bem-sucedidos.No entanto, ela não se sente feliz com o rumo que sua vida está tomando. Recém-formada em enfermagem e vivendo em um mundo devastado pelos horrores da Segunda Guerra Mundial, Anne, juntamente com sua melhor amiga, decide se alistar para servir seu país como enfermeira em Bora Bora.
Lá ela se depara com outra realidade, uma vida simples e responsabilidades que não estava acostumada. Mas, também, conhece o verdadeiro amor nos braços de Westry, um soldado sensível e carinhoso.O esconderijo de amor de Anne e Westry é um bangalô abandonado, e eles vivem os melhores momentos de suas vidas... Até testemunharem um assassinato brutal nos arredores do bangalô que mudará o rumo desta história.A ilha, de alguma forma, transforma a vida das pessoas, e este livro certamente transformará você.


Resenha:

Mais uma experiência com a escrita da Sarah Jio. Dessa vez foi uma leitura um pouco mais demorada. Por eu ter gostado da história, fiquei com receio em finalizá-la, e acabei deixando o final do livro um tanto prolongado, com medo que terminasse de uma forma diferente do que eu queria, mesmo querendo logo a chegada do fim dessa linda e dramática história de amor.

Conhecemos primeiramente as jovens Anne e Kitty, amigas que vivem em Seatlle. Anne está prestes a ficar noiva de um importante jovem banqueiro, herdeiro de um patrimônio de fazer inveja em muitas famílias. Elas trocam confidências e segredos, mas quando o assunto é amor, ambas tem sua própria opinião.

Kitty já teve um relacionamento nada bonito para aquela época, saiu com um homem casado e agora, arrasada vendo sua amiga ficando noiva, decide ir para uma base militar nas ilhas do Pacífico, prestar serviços de enfermeira, algo que estudou com Anne. Vendo sua amiga tomar essa decisão tão importante, aceita o convite dela para acompanhá-la nessa jornada, sem imaginar que nada mais seria como antes.

Anne terá agora que dizer isso ao seu noivo, Gerard, que mesmo não concordando apoia a decisão de sua amada noiva e decide, inclusive, se alistar para ir também para a terrível Guerra, uma vez que sua família, com o poder que tinha, não era necessário, ela agora decidiu ir também.

Chegando à Ilha, Anne sente o ar mais quente do que tem costume. Sua amiga Kitty acaba passado mal e ali acabam conhecendo outras duas enfermeiras que chegaram junto com elas. Logo de cara percebem que Kitty não é tão boa amiga como Anne imagina.

As jovens agora terão trabalhos árduos e imagens que jamais esqueceram, com homens feridos, mortes e doenças da típica região. Mas com tudo isso também conhece alguns soldados. Anne acaba se encantando com Westry, um jovem soldado encantado.

Um belo dia na praia os dois acabam se encontrando por acaso e avistam um simpático Bangalô, até que conservado diante do tempo em que ficou abandonado. Eles decidem cuidar dele e fazer um segredo dos dois.

Depois de alguns meses, reviravoltas acontecem na vida de Anne. A amizade com Kitty já não mais a mesma, ela sente ciúme de Westry e volta para casa, depois de muitos atendimentos e sofrimentos encontrados na Ilha, inclusive a visão de um assassinato e o parto de sua melhor amiga.

A cabeça de Anne acaba amadurecendo. Ela já não é a mesma que um dia chegou à Ilha. Com pensamentos tão distintos do que de fato ocorreu, a volta para casa não será fácil, pois agora ela encontra uma nova família também.

O desfecho da história foi algo que imaginei, mas achei que faltou algo, um pequeno detalhe, para ser um pouco melhor, no meu ponto de vista.

Indico para aqueles que gostam de histórias que se passam na segunda guerra Mundial, com uma história de amor com altos e baixos, mas mesmo assim um tanto leve.

O trabalho da editora é o padrão das demais publicações, capa com toda a delicadeza da história e o Hibisco (flor da capa) encontrando na leitura, fonte boa para a leitura.

“Nunca se pode desempenhar um papel na vida, especialmente no amor.”


1 Comentário

  1. EU AMEI ESTE LIVRO e já falei sobre ele com você. Lemos na mesma semana. Hehe (Como de costume). Gostei da tua resenha sincera. Eu achei o final lindo e completo, mas você não. Maninha, já percebeu que é MUITO RARO a gente ter opiniões diferentes? Aconteceu pela primeira vez. O bom é que nós dois gostamos do livro. Hehe

    Abraço. www.likelivros.blogspot.com

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